Giro Eclético – 07/09/2017

Brasília, 7 de setembro de 2017

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O feriado do Dia da Independência me impediu de pedalar para o trabalho, mas, felizmente, o PSR convidou-me para uma trilha na quinta-feira. A escolhida foi a trilha Giro Eclético, inventada pelo meu amigo Rogério Prestes do Pedáguas.

zangadoCombinei de ir com o Alexandre Sales. Ele passou em casa às 7h. No caminho até a Cidade Eclética, ponto de partida da trilha, pegamos engarrafamentos, que atrasaram nossa chegada. Carlinhos, zangado, já estava querendo partir quando desci do carro e comecei a me arrumar.

Nos desculpamos pelo atraso e partimos às 8h05. A turma disse que só me esperou pois eu estava famoso, referindo-se à minha recente participação em uma reportagem da TV. Saímos da Cidade Eclética pelo asfalto da GO-547, seguimos por cinco quilômetros até entrar na terra. No asfalto, a turma seguiu alinhada.

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Logo nos primeiros quilômetros de estrada de chão, Carlinhos teve seu pneu furado. A turma aproveitou para fazer reparos nas bikes. Eu enchi meu pneu e Alexandre regulou a altura do banco.

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Continuando a descida até o Rio do Macaco, levantamos muita poeira nos bancos de talco da estrada.

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Apesar da seca, o Rio do Macaco continuava correndo, com suas águas verdes. Passada a ponte, tome subida.

De repente, à nossa esquerda, surgiu um castelo. A inusitada arquitetura da sede de uma fazenda chama a atenção de quem passa, e a grande área queimada em seu entorno também. O cerrado sofre na seca!

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Um dos ciclistas que seguia conosco perdeu a trava das pastilhas de freio de sua bike. Eu até tinha um jogo de pastilhas reserva, mas não eram do mesmo modelo. Teve que seguir sem freio dianteiro.

Até agora, só estradão. Quando nos aproximávamos novamente do Rio do Macaco, entramos numa fazenda. O vale do Rio do Macaco reserva belas vistas.

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Passamos por algumas porteiras até chegar à beira do rio. De longe, avistamos a parte mais emocionante do dia: a ponte pênsil. A ponte, sustentada por cabos de aço e coberta de tábuas, é a única forma de atravessar o rio naquele ponto.

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O dono da fazenda recomenda que passemos com cuidado, uma pessoa por vez. A ponte parece precária, mas é muito bem feita. Passamos sem problemas.

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Saindo do rio, tivemos que escalar a borda esquerda do vale. Subimos até chegar numa estrada beirando a mata. Descemos por ela até o Córrego Sabaru. A mata em volta de sua nascente garante água corrente até neste período de forte seca. Se cuidássemos de nossas áreas de mata e nascentes em Brasília, não estaríamos sofrendo com falta d’água. Águas limpíssimas formam um belo poço em frente de uma pequena queda d’água.

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Alguns aproveitaram para reabastecer seus reservatórios. Eu aproveitei para tomar um banho nas águas congelantes do Sabaru.

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Saindo do córrego, muita ladeira. Foi praticamente só subida até voltarmos para a GO-547. No caminho, muitas caliandras enfeitavam a estrada, desviando nossa atenção de enormes voçorocas nos morros desmatados.

Chegamos no asfalto. Foram oito quilômetros de subida. Dali até a Cidade Eclética foi rápido.

Rodamos 42 km. Trilha curta, mas muito divertida. O importante é divertir-se, aproveitando para pedalar entre uma piada e outra. Valeu, PSR!

2 comentários sobre “Giro Eclético – 07/09/2017

  1. Esse Evandro é mesmo um bom escritor e relator de acotemcimento nas trilhas, parabéns. Que pena não pude está com vcs. 👍👍👍

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