Cinco ciclistas solitários rumo ao isolado Rancho Cristaluna

Brasília, 23 de maio de 2020.

https://www.strava.com/activities/3503531901

Introdução

Este ano está estranho. Uma pandemia mundial assola o planeta, mudando planos de milhões de pessoas mundo afora. Viagens, filhos, trabalho, saúde, tudo foi comprometido. Novo tipo de coronavírus surgiu na China e espalhou-se pelo mundo rapidamente. Sem saber o que fazer exatamente para combater a disseminação do tal vírus e da doença causada por ele, a Covid-19, especialistas recomendaram o isolamento social e os países foram se fechando, um a um, conforme a epidemia alcançava seus territórios, decretando quarentena a sua população. A ideia era que, durante esse período de isolamento, o número de infectados não crescesse tão rápido como fora visto nos primeiros locais infectados, ou seja, o objetivo era fazer o tão falado “achatamento da curva”, para que os governos tivessem tempo de preparar o sistema de saúde para receber os infectados pela doença. No Brasil, a quarentena começou no final de março. Estudos indicaram que turistas que vieram ao Brasil para curtir o Carnaval trouxeram o vírus.

Mas execução rápida não é uma qualidade de nosso sistema político-administrativo. Ineficiência, burocracia e corrupção acabaram piorando a nossa situação. Resultado: milhões de brasileiros foram impedidos de trabalhar, os governantes envolveram-se numa briga nacional envolvendo todos os poderes de todas as esferas administrativas, bilhões de reais foram desviados, o sistema de saúde não foi preparado adequadamente, milhares de pessoas morreram e estão morrendo e a economia, essa sim, sofreu um grande achatamento, causando fome, miséria e desemprego.

É interessante observar o comportamento da população durante a quarentena. Em Brasília, os órgãos públicos mandaram seus servidores trabalharem em casa e rapidamente prepararam suas estruturas computacionais para suportar a conexão remota de seus colaboradores. Cerca de cinquenta por cento da população do Distrito Federal trabalha para o governo diretamente (servidores públicos) ou indiretamente (terceirizados), o que fez a quarentena ser muito efetiva. No início, pelo menos na minha cidade, quase não se via gente nas ruas. Mas ninguém aguenta ficar preso tanto tempo, e aos poucos as pessoas, naturalmente, voltaram a circular, diminuindo o índice de isolamento social.

Com os ciclistas não foi diferente. As opiniões dos especialistas em saúde eram contraditórias: alguns diziam que só deveríamos sair de casa para atividades vitais, como comprar comida, por exemplo; outros diziam ser importante praticar atividade física isoladamente e tomar sol para melhorar a imunidade; outros ainda, diziam que era para exercitar-se apenas dentro de casa. Assim, cada um escolheu seu especialista preferido e seguiu a recomendação. Nos grupos de pedal do WhatsApp teve até briga. Alguns chamavam quem escolheu continuar pedalando de irresponsável. Outros chamavam quem ficava em casa de irresponsável. Enfim, éramos um bando de irresponsáveis criticando escolhas alheias, ou não.

Eu preferi continuar pedalando, sozinho, geralmente no asfalto, em locais próximos à minha cidade e de fácil acesso. Segui a recomendação dos especialistas: fiquei em casa. Mas, parafraseando Marco Brasil, minha casa é o mundo, minha mala é um saco, meu cadeado é um nó. O que eu tentava evitar era sofrer um acidente qualquer e ter que ser levado a um hospital, onde poderia ser contaminado pela Covid-19. Mas o Homo sapiens é um animal gregário, não tem jeito, ele se ajunta, aglomera facilmente. E ciclista é um animal gregário errante, que anda por aí conhecendo o mundo, geralmente em grupo para diminuir os riscos e compartilhar as alegrias. Assim, não demorou muito para que, ao meu pedal solitário, outros ciclistas solitários se ajuntassem. Vai lá, Marco Brasil: … porém, por onde passo, eu nunca fico só. Primeiro continuamos girando perto de casa. Contudo “perto” de ciclista é longe pra caramba para não-ciclistas. As pedaladas que eram predominantemente urbanas foram ganhando mais e mais terra, até voltar ao que era antes da quarentena, culminando no relato que você lê agora.

Cinco ciclistas solitários rumo ao isolado Rancho Cristaluna

Num pedal urbano que fizemos há algumas semanas, Cristóvão Sempre-Ele Naud e Alexandre Sales Bastos reencontraram-se depois de muitos anos. Alexandre lembrou-se de minha saga De catedral a catedral ao rever Cristóvão. Alexandre acompanhou-me no primeiro dia de viagem, em 2014, quando pedalamos de Brasília até o Rancho Cristaluna, propriedade de Cristóvão, onde foi meu primeiro pouso; e Cristóvão integrou-se à jornada, participando parcialmente da primeira fase e integralmente da segunda e terceira.

Diante disso, Alexandre propôs a Cristóvão fazer novamente a trilha até o rancho. Planejamos a logística e combinamos a trilha. Eu mapeei o percurso e criei duas opções inéditas para sairmos de Brasília: a primeira foi seguindo pelo oeste da BR-040, passando também a oeste de Luziânia, caminho de 150 quilômetros, e a segunda foi cruzando uma grande área verde que fica a sudeste de Águas Claras, nos limites da Fazenda Água Limpa, caminho de 110 quilômetros. Os amigos optaram pelo caminho mais curto.

Saí de casa sem meias (sem meias???) e reuni-me com os amigos em Águas Claras, às 6h30 da manhã. Lá estavam Alexandre Bastos, Silvio Sá, Evaldo dos Santos e eu. O sol nascia quando partimos, pedalando pela ciclovia da EPVP.

Ao passar pelo Núcleo Bandeirante, Silvio tentou encher o pneu da bike num posto de gasolina, mas teve problemas. Seu pneu, sem câmara, estava com a válvula entupida. Rapidamente ele desmontou a válvula e removeu o selante seco que impedia a entrada de ar. Seguimos nosso caminho pelas ruas do Núcleo Bandeirante, passando pela Vila Cauí, onde atravessamos a EPIA e encontramos o quinto elemento da aventura: Cristóvão, sempre ele!

Nosso caminho seguiu ainda por ciclovias, pelo gigantesco bairro Park Way, bairro rico, bonito e pouco populoso do Distrito Federal. Já estávamos com dezoito quilômetros percorridos quando finalmente deixamos o asfalto. Por trilha escorregadia e estreita, com cerca de trezentos metros, chegamos às margens do Ribeirão do Gama.

Aí está o motivo de eu ter saído de casa sem meias: tínhamos alguns rios para atravessar logo cedo.

Quem chega ali pela primeira vez, assusta-se. O rio parece profundo no local da travessia, mas é pura ilusão.

Tirei a sapatilha e atravessei o riacho com água na altura das coxas. Nessa época do ano, tem muita água no Ribeirão do Gama. Cristóvão pediu para eu filmar a situação em que o coloquei. Ele disse que iria mostrar para sua esposa, para ver se, da próxima vez que eu o convidasse para peladar comigo, ela o impedisse. Maldade dele. Eu sei que ele gosta.

Travessia do Ribeirão do Gama

Do outro lado, atravessamos a mata ciliar e seguimos por single tracks em meio ao capinzal. Mais setecentos metros e chegamos ao Córrego Taquara onde fizemos a segunda travessia. O Taquara tem o leito pedregoso e forma pequenas quedas d’água no local da travessia. As pedras estavam um pouco escorregadias, mas não foi problema atravessar com água nas canelas.

Dali até a DF-001 foi um longa subida por estradas de chão em meio ao cerrado, por onde quase não passa ninguém, apesar de haver sinais de passagem de gado.

Chegamos à DF-001 com trinta quilômetros percorridos. Seguimos pela rodovia no sentido sudoeste por cerca de quinhentos metros e voltamos pra terra. Chegamos na estrada que contorna a Área Alfa da Marinha do Brasil. Estranho, né? Um área da Marinha no meio do Brasil. Pois saiba que a Marinha tem grandes áreas de terra firme no Distrito Federal. A Área Alfa tem 6 mil hectares de cerrado quase intacto, abriga uma vila militar e a Estação Rádio da Marinha do Brasil.

Seguimos por essa estrada por quatro quilômetros, cruzando o Ribeirão Santana e acompanhando seu curso a cerca cem metros dele. Abandonamos a borda da Área Alfa seguindo estrada à esquerda, que nos levou a caminhos que eu nunca havia percorrido. Teríamos um pequeno trecho exploratório. Pulamos uma porteira e seguimos estrada antiga e abandonada. Trechos erodidos não dificultaram nossa passagem, mas de carro ali não se anda. Começamos a descer a borda da chapada por onde pedalávamos. Do lado direito, nosso antigo companheiro Ribeirão Santana, do lado esquerdo, nosso novo amigo Córrego Pastinho.

O trecho de descida, protegido por belo cerrado, terminou na Fazenda Taquaral. Atravessamos a fazenda e seguimos para o Jardim ABC por uma longa estrada de terra batida que atravessou um setor de chácaras. Cruzamos a divisa DF/GO um pouco antes de chegar na área urbana. Dali pra frente nem precisávamos mais de GPS. Cristóvão passa por esse caminho há décadas. Eu passo há anos.

No ABC, apesar do isolamento social imposto pelo governo, tinha muita gente nas ruas. Quase todos usavam máscaras. Nós paramos numa padaria para um lanche rápido. O Jardim ABC é um bairro distante do centro do município goiano Cidade Ocidental. Ele fica no Entorno do Distrito Federal, logo depois da divisa. Ao seu redor, construíram dois bairros de alto padrão: Damha e Alphaville. Damha foi o segundo a ser criado, e parece estar meio abandonado, com poucas casas e portaria tomada pelo mato. Já o primeiro é o famoso Alphaville Brasília, que além do nome, só tem o portal de entrada em Brasília, o resto é em Goiás.

Pois enquanto comíamos, Cristóvão, sempre ele, começou com as suas peripécias: anunciou um pneu furado. Como estávamos num lugar confortável, ele decidiu remendar o pneu em vez de colocar câmara nova. Como ele havia esquecido seus óculos em casa, pediu-me para fazer o remendo. Pois na hora de lixar a câmara, deu-me uma pequena lixa de unhas para fazer o serviço. Só faltou o esmalte. Cristóvão, sempre ele! Felizmente, Evaldo tinha uma lixa decente e emprestou-nos. Com pneu consertado e lanche pago, seguimos nosso caminho.

Saímos do ABC pelo sul, pela GO-521, e voltamos às estradas de chão depois de três quilômetros. Cruzamos o Ribeirão Mesquita perto de sua nascente e subimos o chapadão da margem esquerda do Mesquita. A estrada segue pelo divisor de águas de dois afluentes do Rio São Bartolomeu. Do lado direito, o Ribeirão Mesquita, do esquerdo, o Córrego Garapa. Olha que interessante: desde a primeira passagem pelo Mesquita, próximo a sua nascente, percorre-se 21 quilômetros pelo divisor de águas sem se cruzar nenhum rio ou riacho, até cruzar novamente o Mesquita, já próximo à sua foz no São Bartolomeu. Apesar disso, a poucos metros da estrada nascem vários córregos tributários do Mesquita e do Garapa.

Seguimos pelos altos e baixos desse divisor de águas, sempre ladeados por belas vistas goianas.

Quase chegando no Mesquita, encontrei Cristóvão parado à beira da estrada. Como sempre faz, ele trazia suas bugigangas num bagageiro de selim, aqueles que não tem apoio na parte de baixo da bicicleta. Pois ao passar por um morrote de terra na estrada, o bagageiro não suportou o solavanco e se quebrou. Cristóvão, sempre ele! Evaldo e eu dividimos as tranqueiras que ele carregava pelas nossas mochilas e seguimos a rota.

A passagem final pelo Mesquita é interessante. A estrada adentra num belo trecho de mata ciliar compartilhada entre o Mesquita e o São Bartolomeu. Depois de passar pela ponte, começa a subir o vale. Logo à frente, antes de passar por outro córrego, há uma saída à esquerda que leva à margem do Rio São Bartolomeu. Entramos nela. É um belo trecho do rio, vale a pena a visita, ainda mais nessa época que tem muita água descendo. Depois nos arrependemos da visita, como veremos à frente.

Saindo desse desvio, avisei os colegas: “Espero vocês no Bar do Rabugento”. Segui rápido, cruzei dois riachos e o Ribeirão Saia Velha. Em poucos minutos cheguei ao bar. Silvio e Alexandre estavam lá há um bom tempo pois não viram quando Cristóvão quebrou o bagageiro e seguiram direto para o bar. Só tinha água para vender pois o comércio tinha sido roubado na véspera. E eu, louco por uma coca-cola, tive que me contentar com água. Pelo menos, estava geladinha.

Cristóvão e Evaldo demoraram para chegar ao bar. Cristóvão, sempre ele, ganhou um novo furo no pneu, agora no dianteiro. A estradinha que pegamos para chegar à margem do São Bartolomeu era cheia de mato espinhento. Cristóvão chamou o furo quando entrou na trilha: “Essa estradinha é boa para furar pneu”. E ele estava certo.

O Bar do Rabugento é emblemático: foi aí que me bateu o arrependimento na última vez que passei com Cristóvão por lá (veja aqui como foi). E dessa vez não foi diferente. Lá estava novamente Cristóvão lutando contra pneus furados. Ele decidiu usar sua câmara nova, a qual trazia com muito zêlo. Desmontou o pneu e quando foi colocar a nova, era uma câmara de bico grosso, incompatível com sua roda. Cristóvão, sempre ele! Tudo bem, o vendedor vendeu errado, mas era obrigação do comprador conferir o produto adquirido. Tive que emprestar mais uma câmara para o amigo. Acho melhor levar logo duas quando for pedalar com o Sempre-Ele.

Voltamos a pedalar pelo asfalto da GO-010. Cruzamos o São Bartolomeu por ponte e subimos a forte ladeira de sua margem esquerda. Mais ou menos na metade da ladeira, quando eu subia na frente, vi uma enorme aranha na canaleta pluvial. Era uma tarântula, também conhecida como caranguejeira.

Ela ficou quietinha para que pudéssemos a fotografar. Só faltou ela pedir para marcá-la no Instagram. E pensar que numa situação extrema esse bicho peludo é comestível. Você teria coragem de comê-la ou tem nojo de aranha peluda? (Desculpe, não resiti 🙂 )

Terminamos a subida e ficamos esperando a turma chegar no alto. Silvio demorou muito. Pelo jeito, estava pegando o contato da tarântula.

Depois de passar pelo Córrego Lavrinha, adentramos numa área com muitas florestas de eucalipto. Elas formam belos e sombreados trechos muito gostosos de pedalar.

Saindo da floresta, sobe-se a Chapada Pamplona. Subi e esperei a turma no alto.

Bando de araras canindé passou voando. Coisa linda de se ver.

No alto da chapada há muitas fazendas. Elas represaram o Rio Pamplona e formaram muitas lagoas usadas para irrigação de lavouras. O Pamplona era uma sequência de veredas lotadas de buritis, agora, tem várias represas também. Triste de ver. O cerrado da área então, nem se fala. Sobrou pouco.

Nós seguimos entre as lavouras. Paramos na frente de uma casa de fazenda e aproveitamos para pedir água.

Cristóvão estava novamente com problemas no pneu traseiro. Vinha tendo que o encher de vez em quando. Pois quando montei na bike para seguir caminho, notei que meu pneu também não estava mais firme como antes. A bicicleta estava quicando, sinal de pneu murchando.

Sem câmara reserva, já que a minha foi cedida a Cristóvão, caso o pneu baixasse eu teria que remendar, o que nem sempre é possível a depender do furo. Acelerei para evitar que acontecesse.

Ao passar sob uma árvore, percebi que havia grandes aves em meio à folhagem. Parei. Era um casal de araras canindés. Elas estavam comendo os frutos da tal árvore, cuja espécie desconheço. Parei para filmar. Elas saíam voando, davam uma volta e retornavam, querendo continuar o banquete, mas incomodadas com minha presença, voavam novamente. Fizeram isso várias vezes, até que desistiram e foram para outro lugar. Nisso, Evaldo e Alexandre alcançaram-me. Eles queriam esperar o resto do bonde, mas eu não podia ficar muito tempo parado por causa do pneu. Segui em frente.

Os últimos vinte quilômetros, desde a parada na fazenda, segui sozinho. Chegar à borda sul da Chapada Pamplona é um alívio, sinal de que falta pouco para terminar a trilha. A descida acaba logo, é preciso subir um pouco, mas logo se chega à entrada da Fazenda Pamplona, onde entrei à esquerda e segui pelo carreador que vai entrando pela fazenda, até passar por uma pequena floresta de eucaliptos. Antes de entrar na área da sede da fazenda, margeia-se a área cercada para chegar ao Rio Pamplona. Dessa vez, tive uma surpresa. Havia três fornos de carvão na beira da mata. Eles queimavam lenha de eucalipto. Além dos fornos, outra surpresa: várias cercas foram colocadas no caminho que leva ao rio, dificultando o acesso. Felizmente, havia colchetes. Fui abrindo-os em série e finalmente consegui entrar na mata ciliar e chegar à “temível ponte do Cristaluna”.

A “temível ponte do Cristaluna”, uma pinguela bem feita, bota medo até nos mais destemidos ciclistas.

Depois de pedalar mais de cem quilômetros pelos chapadões do Planalto Central, chegar na beira do rio e ter que encarar aquele desafio deixa de pernas bambas quem nunca a atravessou. Confesso que eu, depois de tantas vezes cruzar essa pinguela, já não tenho medo, mas tenho respeito por ela e sempre atravesso com todo cuidado.

A temível ponte do Rancho Cristaluna

Imaginando que os colegas chegariam em quinze minutos, tirei a mochila, enrosquei a bike no ombro e atravessei a ponte. Depois voltei e levei a mochila. Sentei-me do outro lado e fiquei esperando os amigos. Passaram-se quinze, vinte, trinta minutos, e nada da turma chegar. Tudo passa pela cabeça nesse momento. Será que houve algum acidente? Será que quebrou alguma bike? Será que passaram por outro caminho? De repente, ouvi barulho de uma caminhonete derrapando no cascalho. Imaginei logo que pudesse ser o filho de Alexandre, que veio nos buscar, metido em alguma enrascada. Peguei a bike e pedalei até o rancho, que fica há cerca de 250 metros da ponte. Realmente era Michael, perdido, procurando-nos. Avisei-o que o resto da turma ainda não tinha chegado, mostrei qual era a chácara correta e voltei ao rio.

O sol já havia se posto quando adentrei na mata ciliar. Atravessei a ponte e fui até a outra margem tentando avistar os amigos. E lá estavam eles, cruzando o último colchete. Eles chegaram uma hora depois de mim devido a vários pneus furados, de Alexandre, Evaldo e Cristóvão (nem sempre ele!). Apenas Silvio saiu ileso dessa vez. Meus dois pneus também furaram. Enfim, aquele trechinho de quatrocentos metros que percorremos para visitar o Rio São Bartolomeu causou um grande estrago.

Dessa vez não pudemos curtir a bela piscina do Cristaluna. Tomamos banho e voltamos para Brasília.

Resumo da aventura: 117 quilômetros percorridos, 1.489 metros de subida e pelo menos sete pneus furados, até onde eu consegui contar.

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Vídeo completo da aventura

10 comentários sobre “Cinco ciclistas solitários rumo ao isolado Rancho Cristaluna

  1. Belíssima aventura de vocês, companhias como Canindés,ajudam a valer o sacrifício de se molharem nos rios e travessia de uma ponte tão desafiadora. Parabéns a vocês!O cerrado é mesmo lindo, apaixonante e rico!Pena que muitos não o valorizam! Quanto ao encontro com a tarântula, não tenho medo delas,porém não as comeria kkkkk!

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  2. Ah Evandro, como já falei e repito, esses seus amigos de pedal temperam suas aventuras! E esse Cristóvão Sempre-Ele é um caso a ser estudado. Andar com tranquiras caindo e furos de pneus já é esperado, mas essa da câmara incompatível e a lixa de unha foi insuperável…kkkk saudades dd ver isso de perto!

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  3. Não existe nada mais prazeroso do que conviver com a natureza especialmente se for em goma de uma bike. A bike te leva onde você quiser ir desde que não tenha muita pressa. Aos jovens aventureiros meus parabéns. A quem dera eu tivesse tempo para curtir esses pedais. Quem sabe em em breve farei isso. Esse é um dos meus sonhos, curtir uma trilha cheia de emoção e aventura.
    Um grande abraço e curtam bastante essas trilhas. Vocês são aventureiros.

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