Vou com Fé 2018 – de Santo Antônio do Descoberto a Trindade/GO

Santo Antônio do Descoberto/GO, 17 de março de 2018

por Evandro Torezan

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Trindade, cidade que fica a vinte quilômetros de Goiânia, atrai cada vez mais turistas. Considerada a “Capital da Fé” do Estado de Goiás, recebeu, em 2017, quase três milhões de romeiros durante os dez dias da Festa do Divino. É muita gente para uma cidade de 120 mil habitantes. Estas pessoas, vindas do país inteiro e até do exterior, visitam Trindade por motivos variados, mas quase a totalidade vem conhecer a Basílica do Divino Pai Eterno.

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A devoção começou em 1843, quando o casal de garimpeiros Ana Rosa e Constantino Xavier encontraram, nas margens do Córrego Barro Preto, um medalhão com a ilustração da Santíssima Trindade coroando a Virgem Maria. O fato tornou-se notório e várias pessoas passaram a visitar o Arraial do Barro Preto para reverenciar a imagem. Em 1848, o casal construiu uma capela de estacas, coberta com folhas de buriti, onde colocou o medalhão em exposição. Posteriormente, o casal encomendou réplica maior da imagem a um escultor de Pirenópolis, imagem esta que hoje está em exposição na basílica.

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E foi para Trindade que os amigos do PSR resolveram pedalar em março, uma longa cicloviagem pelo interior de Goiás. João Campos foi o organizador. Mapeou a trilha, previu os pontos de parada, o pouso. Ele assumiu grande responsabilidade. Um pedal longo como esse tem muitas variáveis.

Os ciclistas que toparam a aventura foram: João Campos, Fernando Marques, Divininho, Sandro Balbuena, Carlinhos Vidonésio, Francisco Timão, André Magoo, Marcão Valério, Anderson Paiva, Antônio “Cumpadi” Tavares, Dourado, Rommel, Evaldo, Lisboa, Tércio e eu.

Às 3h30 da madrugada, acordei para terminar meus preparativos. Às 4h40 minha esposa deixou-me no posto da Polícia Rodoviária Federal, em Samambaia, onde nos esperava uma van. Antes de partirmos, passou por nós pedalando Marcão e Magoo. Eles não quiseram ir de van até Santo Antônio e saíram pedalando de Vicente Pires, onde moram. O Cumpadi não os deixou a sós. Saiu pedalando junto e acompanhou-os.
Pontualmente às 5h10, embarcamos na van. Esta é a marca registrada do PSR: pontualidade.

A van chegou à Padaria Xique-Xique, em Santo Antônio do Descoberto, pouco antes das 6h. Enquanto nos preparávamos para partir, chegaram os outros ciclistas que preferiram ir de carro até o ponto de partida. A turma esperava que a padaria abrisse, para poderem tomar café da manhã, mas mesmo com o proprietário avisado, a Xique-Xique não abriu. Eu estava prevenido: trouxe de casa minha refeição de batata-doce e frango.
Às 6h30, rezamos e partimos. Os amigos que vieram pedalando não chegaram a tempo pois tiveram problemas: o pneu do Marcão furou.

Timão, bicho bruto, sem ter onde comprar água, encheu a caramanhola na poça d’água em frente à padaria. #fakenews

Nossa trilha começou com quatro quilômetros de asfalto pela GO-225, subindo, até o início da estrada de terra, de onde Dourado, Tércio, Romell e Lisboa começaram o pedal. Eles partiram alguns minutos antes de nossa chegada.

Subgrupos formaram-se. João Campos, Fernando, Carlinhos e Timão seguiram à frente. Eu segui com Evaldo e Anderson. Logo passamos pela turma do Dourado, que se encarregaria da “cozinha”. As estradas estavam com muitos buracos e valas devido às chuvas. Era preciso seguir atento.

Com dezesseis quilômetros de trilha, passamos pelo Rio Areias. Chamou-me a atenção a quantidade de água que passava. Nunca vi o Areias tão caudaloso. Suas águas, geralmente transparentes e esverdeadas, estavam barrentas, com o nível bem mais alto que o normal.

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Fomos encontrando poças d’água pelo caminho. As maiores foram um pouco antes da descida do vale do Córrego do Valério. A descida foi com cuidado pois encontramos alguns ciclista subindo. Como sempre, a escarpa do vale, coberta de mata, é destaque nesse trecho. Passado o córrego, escalamos a borda direita do vale até o alto da chapada.

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No alto, alívio! Por alguns quilômetros, a estrada segue pelo meio de grandes eucaliptos que sombreiam a estrada.

Na entrada do Hotel Fazenda Cabugi, um par de corujas observaram nossa passagem impávidas, sobre um mourão da cerca.

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Os vales dos ribeirões Muquém e Cachoeira foram superados um a um, até chegar ao trevo de Olhos D’água, para onde seguimos pelo asfalto. Do trevo até a comunidade é quase só descida. Ainda era cedo quando chegamos, estávamos com pouco mais de quarenta quilômetros rodados.

Evaldo nem queria entrar na cidade, mas eu estava com sede e entramos. Foi bom. Encontramos João Campos, Fernando, Divininho, Timão e Carlinhos no Bar do Ciclista. Eles aproveitaram para tomar café da manhã. Evaldo e eu só compramos Gatorades.
Seguimos juntos com a turma da dianteira. Agora, na nossa frente, apenas Cumpadi seguia forte. Nós seguimos sem pressa, contemplando a paisagem. Atravessamos a mata da RPPN de Olhos D’água, por onde cruzamos o Rio do Ouro, que não estava tão bonito quanto da última vez que passei por ali, e pelo vale do Córrego Matutina. Há algumas subidas fortes dentro da mata, mas o pior começa quando saímos dela. Tem uma subida comprida, de cinco quilômetros. Sobe-se as escarpas de uma chapada. No alto, seguimos por estradões cheios de costelas de vaca até a entrada da Fazenda Congonhas dos Alves.
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Entramos na fazenda. Descemos o vale do Ribeirão Congonhas, passamos pela sede da fazenda e pelo galpão de ordenha. Cruzamos o ribeirão e escalamos sua margem direita.
Saímos da Fazenda Congonhas pelo meio de uma plantação de soja. Olhando para trás, víamos a sede da Congonhas entre morros.

Chegamos num dos ponto críticos da trilha. A estrada terminou numa encruzilhada. Bem na frente, alta porteira. Pulamos a cerca ao lado da porteira e descemos até o Ribeirão Parama. Teríamos que atravessá-lo. A passagem estava cheia de barro. João Campos tirou a sapatilha para não a molhar.

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Eu tentei passar pedalando, mas não teve jeito: enfiei o pé na lama. Do outro lado do córrego, trecho um pouco confuso. Se não fosse o GPS, não haveria como achar o caminho. Empurramos as bikes pelo meio do capim alto por cem metros, até achar a estrada. Ela cruzou o pasto, passou por uma porteira e depois seguiu por belo trecho, margeando o Morro da Gameleira. Teve apenas uma subida forte e logo chegamos em Corumbá de Goiás. Este atalho ficou ótimo!

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Chegamos na periferia da cidade. Cruzamos uma ponte estreita sobre o Rio Corumbá.

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Não estava prevista parada ali, mas como já era 11h30, pedalamos até o restaurante do posto para almoçar.

João Campos, que estava conosco, não nos acompanhou. Depois soubemos que sua corrente quebrou saindo a ponte, e não ouvimos seus chamados. Felizmente, logo chegou Divininho, especialista em manutenção, e consertou sua bike.

No restaurante, alguns amigos foram ao buffet. Eu preferi comer apenas um salgado com o atum que havia trazido. Tomei um litro de água de coco.

Às 13h, voltamos ao pedal. Sair de Corumbá seguindo para o oeste não é tarefa fácil. É preciso enfrentar o íngreme vale do Rio Corumbá, onde a cidade foi construída. Foram dois quilômetros subindo pelo meio da cidade, depois, mais um quilômetros subindo pelo asfalto da GO-225, até entrarmos à esquerda. Depois desta penúria, veio um trecho de alívio: sete quilômetros na sombra fresca da mata ciliar dos córregos Olaria, Bananal e Sobradinho.

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Mais alguns quilômetros e encontramos Divininho deitado no capim à beira da estrada. Ele tinha fritado. Evaldo fazia sua guarda e esperava que o colega se recuperasse.
Nós seguimos. Cruzamos a GO-338 com noventa quilômetros rodados.

Finalmente alcançamos nosso ponto de apoio (PA), com 97 km de trilha, nas proximidades da Fazenda Pedra Preta, numa chapada entre o Rio Capivari e o Córrego Piteira. Quem estava lá eram Jocieldes, sua filha e os pais do Divininho. Nosso PA estava ótimo. Tinha açaí, sanduíches de frango e atum, melancia, banana, Gatorade, água.

Enquanto descansava e alimentava-me, os outros colegas foram chegando. Carlinhos, quando chegou, disse que o Divininho estava “estatelado feito uma rã na beira da estrada”. A mãe do Divininho arregalou os olhos. Apesar de ser brincadeira, ela ficou preocupada com o filho. A partir daquele momento, quando os ciclista chegavam, a mãe logo avisava ser genitora de Divininho, para evitar mais sustos. O frito não tardou a chegar, e trouxe chuva consigo.


Abrigamo-nos embaixo da lona do PA. Quando a chuva diminuiu, voltei ao pedal. Comecei a descer a chapada. A chuva no alto não foi tão forte, mas na borda da chapada o negócio foi feio. À direita, sobre o vale do Piteira, uma tempestade pintou o céu de branco.

Na estrada, a chuva já não estava tão forte, mas escorria um rio por ela. Havia trechos com lama e grandes poças d’água.

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Seguimos na ponta dos dedos, tentando adivinhar onde estavam os buracos. Areia entrou nos discos de freio e consumiram as pastilhas. De vez em quando, um relâmpago isolado fazia estalar o arame das cercas. Foram oito quilômetros de pedal sob a chuva que nos custaram uma tensa hora. Todo o esforço de João Campos para manter a sapatilha sequinha foi em vão.

A chuva foi parando aos poucos. Pudemos acelerar. O sol apareceu e iluminou nosso caminho até Interlândia, cidade às margens da BR-153, a Transbrasiliana. Aproveitamos para bater água nas bikes e tirar o barro que se acumulou na bike. Ali encontramos nossa van.

Tomei um Gatorade e parti. Por um viaduto, passamos por baixo da BR e seguimos para Souzânia, pela GO-433. Entre as cidades há uma grande descida de três quilômetros. Foi neste trecho de asfalto que pegamos a maior velocidade da viagem. Depois de Souzânia, uma novidade surgiu no horizonte: grandes bananais. A cultura vem crescendo na região.

Um quilômetro depois de Souzânia, voltamos para a terra. O início do caminho para Ouro Verde foi pelo meio de bananais.

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Às 18h, com 144 km rodados, chegamos em Ouro Verde. Fizemos rápida parada numa pequena padaria da cidade. Não havia quase nada para comer. Lanchamos e partimos. Ainda faltavam dez quilômetros.

O caminho até o sítio onde pernoitaríamos foi rápido. A predominância foi de descidas, mas as baixadas estavam cheias de lama. Chegamos ao sítio às 18h30, conduzidos pelos últimos raios de sol. Foram 156 km de pedal, com 2.623 m de elevação.

Chegamos ao sítio do Hélio, amigo de infância de João Campos e Divininho. O sítio fica nas proximidades da Fazenda Barreiro, às margens do Córrego dos Crioulos. Hélio, sua esposa Luciene, e as filhas do casal, Lauanne e Kauanne, receberam-nos como velhos amigos. Tinha café quentinho nos esperando, sucos, biscoitos de queijo e bolachas doces.
No local há duas casas: uma antiga, colonial, da mãe do Hélio, e outra mais nova, onde a família reside. A mãe de Hélio mudou-se para a cidade, deixando a casa vazia. Foi nela que pernoitamos. Como chegamos primeiro, pudemos escolher os quartos da casa.

Aproveitamos para tirar o barro das bikes antes de escurecer. Logo depois, já na penumbra, chegaram Evaldo e Fernando. Eles foram os últimos a chegar pedalando. Assim, os sete ciclistas que completaram o pedal do dia foram: Carlinhos, Timão, João Campos, Cumpadi, Evaldo, Fernando e eu. Apesar disso, não fomos os que mais pedalaram. Marcão e Magoo estavam com duzentos quilômetros rodados quando embarcaram na van. Cumpadi, terminou o pedal com mais de 180 km.

Anoiteceu. O jantar já estava sendo servido quando a van chegou trazendo o resto da turma. Alguns embarcaram em Interlândia, outros em Ouro Verde.

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O jantar foi bem servido e muito bem preparado pela Luciene. Tinha comida para um batalhão: macarrão, carne, arroz e feijão.

Depois do jantar, ficamos batendo papo e dando muita risada, contando os “causos” do dia, até o cansaço bater e a turma ir recolhendo-se.

A área da casa ficou interessante. Havia redes, barracas e colchões pra todo lado.

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Ouro Verde/GO, 18 de março de 2018

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Choveu a noite toda. Dormi bem e não ouvi a chuva, mas quando acordei, fiquei tenso com a notícia. A região do Barreiro tem barro grudento, o que compromete o desempenho e pode levar à quebra do câmbio traseiro. Nosso esquema foi 6/7/8 (alvorada às 6h, café da manhã às 7h, partida às 8h).

Arrumei minhas tralhas, lubrifiquei a bike, tomei café. Por volta das 7h30 todos estavam prontos. Juntamo-nos na frente da casa e tiramos fotos para registrar o início do segundo dia de pedal. Despedimo-nos de nossos anfitriões e partimos.

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O sol brilhava e o céu estava limpo. Apesar da chuva noturna, a lama estava acumulada apenas nas baixadas.

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Com cinco quilômetros passamos sob uma linha férrea, e logo depois pela GO-080. Foi depois da 080 que encontramos o pior trecho de lama, que não pôde ser superado pedalando, forçando-nos a buscar caminhos alternativos pelas margens da estrada. Também havia uma dezena de árvores caídas. Pelo jeito, passou vendaval por ali.

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Aos dezesseis quilômetros, depois de cruzar o Ribeirão Cachoeira, chegamos numa estrada asfaltada que nos levou até Nova Veneza. A principal característica do nosso segundo dia de viagem foi a passagem constante por pequenas cidades. Paramos na feira da cidade para comer pastel com gueroba. A gueroba, ou gariroba, é um palmito amargo muito apreciado pelos goianos. Forma uma bela combinação no pastel, acompanhando frango ou carne.

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Nossa parada em Nova Veneza foi rápida. Tirarmos algumas fotos na igreja e no portal da cidade. A cidade ganhou esse nome pois alguns dos primeiros habitantes eram colonos italianos vindos de Veneza, na Itália.

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Onze quilômetros depois chegamos em Brazabrantes. A galera estava mais unida neste dia, com pelotões mais numerosos, principalmente nas subidas.

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Nada de parada por lá. Só seu tempo de tirar uma foto da igreja, que estava linda, emoldurada pelo azul do céu.

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Após a cidade, tangenciamos uma das curvas do Rio Meia Ponte e fomos presenteados por um belo corredor de eucaliptos que precedeu a entrada numa área de mata.

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Doze quilômetros depois de Brazabrantes chegamos a Goianira. Quanto entramos nas ruas de Goianira, encontramos um vendedor de cocos. Aproveitamos para nos hidratar.

Depois de recebermos comentários elogiosos de algumas senhoras numa das esquinas da cidade (Carlinhos causou tão boa impressão numa delas que foi pedido em casamento!), entramos no melhor trecho do dia. Pegamos a Estrada do Bugre. Apesar do grande número de vales de riachos que enfrentamos, em grande parte do caminho havia sombra.

Na passagem de um desses riachos, uma das tábuas da ponte havia caído. Foi um susto. Felizmente, o aro 29” supera com facilidade esse tipo de obstáculo.

Fernando e eu seguíamos juntos na frente. Minha água acabou quando faltavam quinze quilômetros para chegar em Trindade. Logo à frente encontrei um senhor parado na frente de sua casa, à beira da estrada. Pedi-lhe água. Ele nos recebeu com muita gentileza. Seu Francisco e Dona Hosana nos serviram água geladinha. Abasteci meu Camelbak.

Carlinhos e Timão nos alcançaram logo depois. Seguimos juntos, até que eu parei pois meu pescoço estava ardendo. A turma seguiu e deixou-me só. Passei protetor solar e continuei.

Cheguei no asfalto da GO-469 e segui por ele até alcançar a GO-060, a Rodovia dos Romeiros, às 12h.

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Cruzei a rodovia e segui pelas ruas da cidade até o Santuário do Divino Pai Eterno. O santuário está construído num promontório. É uma igreja bem grande!

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Dei uma volta nele e segui para a Pousada Flor dos Ipês, onde terminou nossa viagem. No dia, foram 72 km de trilha com 1026 m de elevação. Como é bom terminar bem um pedal longo como esse!

Tomei banho, almocei com a galera e fui para o santuário. Eu queria assistir a missa das 15h. Me acompanharam Dourado, Timão, Lisboa, Carlinhos, Anderson, Romell e Sandro. Foi uma bela missa, mas o calor e o cansaço nos fez passar muito sono.

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Terminada a missa, voltamos para a pousada, embarcamos bikes e tralhas na van e pegamos a estrada. A van estava lotada e cheia de bagagens. Eu tive que levar minhas coisas no colo. Ainda tivemos um pneu da carretinha estourado quando passávamos por Goiânia, fato que foi comemorado pelos passageiros pois a van parou ao lado de uma loja da Fast Açaí. Trocado o pneu, voltamos para a estrada. Ainda fizemos uma parada no Jerivá para lanchar e, às 20h30, desembarcamos no posto da Polícia Rodoviária Federal, de onde havíamos partido há dois dias.

Pode parecer difícil, mas a alegria de conviver com uma turma boa como essa compensa qualquer sofrimento. É zoeira do início ao fim!

Agradecimentos especiais:

  • ao Jocieudes, a sua filha e aos pais do Divininho, que fizeram nosso apoio;
  • ao Carlos, motorista da van, que cumpriu sua tarefa, esperando-nos nos locais marcados;
  • à família do Hélio (Hélio, Luciene, Lauanne e Kauanne), pela recepção fantástica;
  • ao João Campos, que organizou perfeitamente esta cicloviagem;
  • a Deus, pela proteção e guarda.

E por fim, obrigado a todos pela convivência divertida. Que venha o próximo desafio.

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