Brasília, 17 de abril de 2014
Chegou a hora de partir para o teste final antes de minha viagem rumo a Araxá. E que teste será este! 250 kms de estrada rumo a Alto Paraíso/GO. É o famoso Desafio das Pontes. Uma estrada de chão sai do Itiquira, em Formosa, segue pelo vão do rio Paranã rumo ao vilarejo do Forte, distrito de São João da Aliança, e depois sobe rumo a Alto Paraíso. Enfim, se eu sofresse muito nesta viagem, cancelaria minha ida pra Araxá. Vamos ver como foi.
Ernesto e sua van chegaram às 18h no posto policial da quadra 103 e nós fomos chegando para embarcar. Entre os inscritos, apenas o Antônio Pedro não apareceu e não atendeu nossos telefonemas. Às 20h partimos rumo ao Itiquira. Pegamos o Dalton no SMU e seguimos pela EPIA e BR-020 até Formosa. Depois, pela GO-116 chegamos no balneário Tião Borba, às margens do rio Itiquira. Nos hospedamos na pousada da Dona Zildete.
Chegamos e fomos correndo pra cozinha. Já eram 22h30 e ainda iríamos preparar algo para comer. Quando o Dalton começou a preparar a macarronada percebeu que tinha esquecido algumas coisas em Brasília. Camelbak, sapatilha e capacete. Simplesmente, o mais importante, com exceção da bike. Então, liguei para a Eldenice e passei o fone pro Dalton. Ela conseguiu emprestar tudo que faltava com os conhecidos da cidade. Assim, pudemos continuar com o macarrão, que ficou pronto pra lá da meia-noite.
A noite foi comprida. Roncos ecoavam pelo quarto e eu só consegui pegar no sono às 2h da madrugada.
Itiquira, 18 da abril de 2014
Duas horas depois de pregar os olhos, às 4h, acordei. Não tínhamos tempo a perder. Tomei um banho pra despertar e saí preparando a bike pra viagem. Alforje amarrado, bolsas penduradas, tudo no jeito.
Enquanto a dona Zildete preparava o café, a turma de Formosa chegou. Tio Kin, Basílio, Eldenice e Gilson. Assim, nosso pelotão ficou completo: Dalton, Marcelo Travassos, Tio Kin, Rogério Sampaio, Rogério Prestes, Eldenice, Gilson, Renato e eu (Evandro).
Tio Kin aproveitou para tomar café novamente, junto com os hóspedes da pousada. Depois fizemos nossas fotos e pronto, chegou a hora. Partimos. Começou nossa longa jornada pelos rincões interiores de Goiás.
O frescor da manhã e a visão do majestoso salto do Itiquira ao longe, com seus 168 metros de altura, nos deram o alento necessário e fizeram o pedal render no início. Logo apareceu a primeira ponte, e também começou a contagem feita pela Eldenice.
Araras, periquitos e papagaios cruzavam o céu a todo instante e um cachorro-do-mato atropelado mostravam que a região em que estávamos era selvagem. À nossa esquerda os elevados maciços de São Gabriel e São João da Aliança; à direita, o rio Paranã, os morros de Flores de Goiás, Alvorada do Norte e Posse; e à nossa frente, 150 kms de estrada até o Forte.
No pedal a turma se dividia e se reencontrava nos bares do caminho.
Quando o sol começou a esquentar já estávamos com mais de 30 kms rodados. A paisagem foi ficando cada vez mais bonita. Os ciclistas mergulhavam num horizonte montanhoso e coberto de mata.
A cachoeira da Usina foi uma das belas imagens que registramos.
Por volta das 10h fiquei isolado. A turma da frente sumiu e o pelotão da retaguarda não estava ao alcance da minha vista. Parei embaixo de uma árvore e esperei muito, quase dormi por ali. Foram quase 40 minutos esperando a turma chegar. Gilson, Tio Kin, Dalton e Renato chegaram avisando que o Gilson estava muito lento, e que não daria conta de chegar. Ledo engano.
Continuamos e numa das paradas planejadas tivemos uma surpresa: a venda não existia mais. Felizmente conseguimos um pouco d’água na casa que restou. Mais 30 minutos de pedal e encontramos o resto da turma, que há mais de uma hora nos esperavam. Ali aproveitamos para lanchar, e molhar o corpo. Em todo bar do caminho o Rogério Sampaio tentava comprar água mineral com gás. Foram dezenas de nãos.
Numa casinha de taipa à beira do caminho paramos para tomar água. A gentileza dos moradores foi comovente e nos serviram uma água geladíssima.
As 14h chegamos no Nadirão, uma vendinha próxima da represa que foi construída por ali e que acabou modificando o caminho original de nossa viagem. A Eldenice pensou que era uma mulher a Nadir, e chegou perguntando: “Cadê a Dona Nadir?”, e o homem do bar respondeu: “É Nadirão! Sou eu mesmo!”. Assim, pedimos ao Seu Nadirão, que nos preparasse um almoço. Enquanto esperávamos, nos refrescamos no chuveiro da venda e ficamos conversando e bebendo sob as árvores do local.
O almoço foi muito bom. Arroz, feijão, abóbora, carne cozida e peixe frito. A galera limpou as panelas e até pediu pra mulher do Nadirão fritar alguns ovos. Depois da comilança, alguns minutos de descanso pra fazer a digestão.
Por volta das 16h, voltamos pra estrada. Quando saíamos apareceram uns homens, dizendo que havia um rapaz de Vicente Pires (nosso vizinho) que havia se machucado e há dois dias estava dormindo por ali, esperando uma carona. Nos comprometemos a ajudá-lo, se possível. E na primeira casa que passamos, lá estava o sujeito, mancando, todo sem jeito. Era amigo do Rogério Sampaio. Ajudamos o sujeito, que passou a ocupar uma das vagas do nosso carro de apoio.
Esta foi uma das partes mais bonitas do caminho. Uma represa alagou a área da estrada por onde passaríamos, e tivemos que fazer um desvio pela esquerda, fazendo-nos seguir mais pra perto das montanhas a oeste. Foi um trecho isolado, sem bares ou habitações, com muito cerrado, matas de galeria e alguns babaçuais. Terminamos esta volta ainda de dia.
Por volta das 18h o sol se pôs atrás das montanhas. A noite caiu sobre nós e tivemos que ligar nossas lanternas. Ainda faltava cerca de 25 kms até o Forte. Seguimos enfrentando costelas-de-vaca, bois soltos, pontes precárias com buracos no meio, travessias a vau (quando para cruzar um rio passa-se por dentro do leito, sem ponte) e cães assustados. A cada quilômetro vencido a cidadezinha parecia ficar mais longe. Às 19h30 eu e Marcelo Travassos chegamos à pousada da Dona Dora. Foram 150 kms de pedal neste primeiro dia, e 60 pontes atravessadas.
A pousadinha é muito simples e foi montada pela Dona Dora para hospedar os ciclistas que fazem este pedal. Tem algumas poucas camas e várias barracas espalhadas pelo quintal.
Cada um de nós pegou uma barraca. Dois violeiros tocavam para alegrar o lugar. O jantar saiu por volta das 20h30. Peixe frito, frango caipira, carne cozida, arroz, feijão e quiabo. Eu estava terminando de jantar quando o Basílio chegou trazendo o carro de apoio e dois rebocados: o Vicente Pires (amigo do Rogério) e o Renato, que passou mal e teve que pegar carona. Faltavam Tio Kin e Gilson. Mesmo com a sinalização que o Dalton deixou na tal encruzilhada, uma seta e um galho de árvore bloqueando o caminho incorreto, Tio Kin passou por cima e garantiu: “É por aqui. Pode confiar.” O “Formigão que Anda à Pé” estava tão errado que eles foram parar em Flores de Goiás. Mais que depressa peguei meu GPS e fui com o Basílio buscar os perdidos. Eles realmente estavam muito longe do Forte e já tinham andado mais do que nós.
Já eram 23h quando voltamos. Fui direto pra cama, sem delongas.
Forte, 19 de abril de 2014
Às 4h da manhã acordei. 5 horas de sono. Mas se fôssemos sair às 6h, como combinado, já teria que me levantar. Fiquei enrolando pra ver se alguém dava sinal de vida. Nada. Por volta das 5h me levantei e comecei a me arrumar. Tarde demais fiquei sabendo que o horário de saída havia sido adiado para as 7h30 (Obrigado por não ter dado o recado, Eldenice!). 7 horas de sono em 2 dias é pra acabar com a saúde de qualquer um!
O café da Dona Dora foi muito bom. Além de nossas expectativas. Tinha tapioca, pães caseiros, pão de queijo, etc. Assim que terminei o café, peguei a bike e fui ver a cidade. É um lugar simpático, cercado pelas montanhas, o comércio estava com bom movimento e a igrejinha azul aguardava os fiéis. Voltei pra pousada e a turma ainda não estava pronta. Resolvi seguir na frente.
Fui seguindo o tracklog e quando entrei na estrada tive a infeliz ideia de resetar os dados do GPS, como sempre faço no início de um pedal. O problema foi que desta vez eu esqueci de desmarcar a opção de limpar o tracklog ativo, assim, fiquei sem tracklog. Só me restou esperar os outros. Voltei pra cidade e eles estavam tirando fotos na frente da pousada.
Saindo da cidade, uma visão lindíssima das paisagens com que conviveríamos durante o resto do dia: as montanhas e a floresta.
Pontes e travessias a vau foram se sucedendo. Numa delas encontramos o Marcelo com sua corrente quebrada. Não era o dia dele. Na noite anterior ele estava com problemas intestinais e a doutora Eldenice o medicou. O remédio desarranjou totalmente o rapaz. Resultado: o Travesso estava destruído. Passou a noite no trono. Consertamos a corrente e partimos. Nossa próxima parada seria o rio Macacão.
Quando chegamos no Macacão, Eldenice e os Rogérios já se banhavam nas águas cristalinas do rio. Caímos na água também, apenas alguns minutos pra esfriar o corpo. Enquanto descansávamos, o Dalton fez demonstrações de como correr dentro do rio sem desequilibrar-se e foi mal interpretado pelos colegas que lhe colocaram apelidos pouco gentis, que prefiro não relatar aqui.
Na saída vimos uma geringonça utilizada para atravessar o rio. Um carrinho suspenso por cabos de aço, com uma corda para levá-lo de um lado a outro, há cerca de 3 metros de altura. Entramos no carrinho e fomos apenas até o meio do rio pois a corda estava toda desfiada e prejudicava o deslocamento.
De volta pra estrada, logo encontramos um bar e fizemos uma parada para reabastecer. O Dalton tomou até uma Caracu! Dizem que é boa pra aumentar o leite. E a Eldenice pediu um Presidente. Calma aí pois foi só um conhaque. Eles estavam se preparando para o que vinha à frente. E, pasmem, Rogério Sampaio conseguiu comprar uma água com gás!
A partir daí, acabou a moleza. As subidas chegaram de leve e foram gradativamente aumentando. Quando passamos pela localidade chamada Serra das Laranjeiras estava acontecendo uma festa, não sei se era a inauguração de uma escola ou de um campo de futebol, mas havia muita gente e carros. Depois que passamos esta muvuca, paramos para reagrupar antes de enfrentar as piores subidas, e fizemos um lanche.
Logo na saída uma descida alucinante. Os velocímetros marcaram 65 km/h, e freando, com medo de nos esborracharmos na estrada de cascalho. Aí sim, o bicho pegou. Tudo que desce, sobe. Um subidão terrível apareceu, daqueles que após cada curva vai se alongando. Pedalei algumas centenas de metros e sucumbi. Todos nós integramos um cortejo lento e esforçado, empurrando as bikes morro acima. Alguns estavam com as bikes leves, mas eu, Rogério, Dalton e Renato tínhamos cerca de 10 kgs a mais pendurados na bike pra empurrar. E os subidões foram se sucedendo. Um pior que o outro. Alguns eram possíveis de se pedalar, mas a maioria, impossíveis.
Por volta das 12h, Eldenice avisou: “Olha lá o Meu Bem!”. A caminhonete branca apareceu na estrada, trazendo o restante de nossa trupe. Paramos embaixo de uma árvore para almoçar. Laranja, atum e farofa aplacaram nossa fome.
A turma partiu e eu fiquei pra trás com o Rogério Sampaio. Esta parada foi crucial para o desenrolar do restante do desafio. Não foi à toa que ficamos pra trás. Estávamos mais lentos. Depois de vencermos mais algumas subidas, olhei pro Rogério e ele suava em bicas, molhando o quadro da bike, e percebi que eu também estava assim. Então ele pediu pra descansar um pouco. Paramos numa curva da estrada, sob uma árvore. Ficamos cerca de 10 minutos ali e voltamos pra estrada. Novamente, subidas implacáveis à nossa frente. Nas minhas contas faltavam apenas 8 kms até Alto Paraíso, mas o pedal não rendia. Nas subidas, nossa velocidade caía para 4,5 km/h. Depois de cruzarmos um rio eu avisei o Rogério que havia uma caminhonete atrás de nós. Ele deu sinal e o motorista parou. O motorista foi gente boa, e aceitou nos dar uma carona até a cidade. Eu resisti. Disse: “Pode ir Rogério, vou continuar.” Vendo que eu não iria desistir, ele fez deu sinais de que não iria subir no carro. Se ele continuasse comigo, demoraríamos mais ainda. E então veio a pergunta: “Vc tem certeza?” Então pesei as possibilidades: extremamente cansado, ficaria sozinho, o que poderia colocar minha vida em risco caso “fritasse”. Se o Rogério Colômbia continuasse comigo, o restante da subida iria demorar muito. Então, fiz a pergunta final para o motorista: “Falta muito até a cidade?”, e ele: “15 kms.” Oito kms de subida eu estava disposto a encarar, mas 15, naquelas condições, não daria. Embarquei na caminhonete.
A subida foi tensa. Sentamos embaixo das bikes e fomos tentando segurá-las. A única coisa que nos mantinha na carroceria era o pneu dianteiro da bike do Rogério, que ficou encaixada num vão. Logo passamos pelos outros na subida. Os 8 kms foram emocionantes (realmente eram 8, não 15), as bikes foram se encaixando enquanto nós tentávamos nos manter na caminhonete. Quando chegamos em Alto Paraíso até pensei que ela algum outro vilarejo, pois foi muito rápido. A caminhonete nos deixou num posto de gasolina na rodovia, onde coincidentemente, nosso apoio nos aguardava.
Cerca de 40 minutos depois, Eldenice e Dalton chegaram. Eldenice não segurou as lágrimas ao ser recepcionada com festa pela família. Muitos disseram que ela não iria vencer o desafio, mas nada disso. Essa mulher é de rocha!
No restaurante ao lado do posto, almoçamos.
Mas ainda não havia acabado. Recompusemos o pelotão e por volta das 17h voltamos pra pista. Mais 30 kms de pedal a serem vencidos antes de chegar em nossa pousada. Não sabíamos, mas à nossa frente estava a mais bela paisagem do dia.
Entramos na GO-239, sentido Colinas do Sul. O sol tentava sair de trás de algumas nuvens, e quando chegamos no quilômetro 20 da rodovia, ele conseguiu. A luz do final da tarde iluminou por completo a paisagem da chapada. À nossa direita estava o Jardim de Maitreia, uma visão magnífica, criada com capricho pela natureza. São campos floridos, veredas e buritizais, emoldurados pelas montanhas da chapada, e com aquela luz e as nuvens … estávamos no paraíso.
Agora faltavam apenas 10 kms. Depois do final do asfalto, exatamente 4 kms até a porteira da fazenda Volta da Serra. Da estrada até a fazenda foram 3 kms de descida pela estrada que corta o cerrado e termina às margens do rio São Miguel. Pra cruzar o rio, uma ponte pênsil parecia ser um desafio menor depois de tantos quilômetros pedalados, mas não foi assim. Passei pedalando mas lá pela metade a ponte começou a balançar tanto que tive que parar e me segurar nos cabos de aço. Pronto, acabou o desafio, 250 kms.
Enfim chegamos, e fomos recepcionados pelos nossos anfitriões, Lauro e Anabe. Nos espalhamos pela grama, contando as aventuras do dia e descansando. O jantar saiu por volta das 20h, um belo arroz carreteiro.
Alto Paraíso, 20 de abril de 2014
Finalmente consegui dormir melhor. Mas os outros colegas do quarto não tiveram uma noite muito agradável. Teve gente dando travesseirada a noite toda no Colômbia pra ver se ele parava de roncar, e o Dalton chegou a sair do quarto e foi procurar um lugar mais silencioso para repousar.
Depois do café da manhã, partimos para uma trilha dentro da fazenda. A Anabe não foi uma boa marketeira sobre o local que iríamos conhecer. Ela disse apenas que era um poção, e alguns até pensaram em ir pro Vale da Lua, mas no final, quase todos fomos juntos.
A trilha seguiu pelos campos da fazenda. Cruzamos riachos, áreas de cerrado, veredas e alguns brejos. Os campos exibiam flores de cores variadas.
Foram 5 kms caminhando, até que chegamos no tal poção. O nome correto é Poço das Esmeraldas, e qualquer descrição seria insuficiente para relatar a beleza do local. É uma enorme piscina de águas verde-esmeralda. Paredões de mais de 5 metros de altura cercam o poço, que é profundo, tornando o salto para dentro d’água seguro.
O riacho que alimenta o poço forma várias pequenas quedas e no final do poço, no seu lado esquerdo, uma cascatinha desce o paredão. Enfim, é um lugar ímpar que merece cada centímetro percorrido para chegar lá.
A volta foi bem rápida. Alguns que foram de bike voltaram na frente e os caminhantes em ritmo constante, chegaram de volta à fazenda por volta das 14h. Enquanto esperávamos o almoço sair ainda tivemos tempo de curtir o rio São Miguel, embaixo da ponte pênsil.
A feijoada da Anabe saiu lá pelas 16h, e tinha um ingrediente secreto que só o Marcelo Travassos provou.
Ficamos o resto da tarde só vendo o tempo passar e jogando conversa fora. O Dalton, depois de tomar uma Catuaba Selvagem, teve um surto de selvageria e convidado pelo Lauro a cortar lenha para fazer um fogueira, pegou um machado e pôs abaixo uma velha goiabeira seca. Derrubou a goiabeira e picou os galhos em pedaços, e mesmo depois de a lenha estar empilhada na fogueira ainda deu golpes sobre ela para diminuir sua altura. Vendo o perigo que as outras árvores da fazenda corriam, Lauro sabiamente tomou de Dalton o machado e escondeu-o em local seguro. O surto de selvageria cobrou um preço: bolhas nas mãos do Dalton. É que ele tem a “pele fina”.
Por volta das 20h, convidados locais começaram a chegar para o Lual da Anabe, evento que reuniu pessoas de todos os cantos do país. À luz da lua e sob o calor da fogueira, ouvimos poemas inspiradores, músicas transcendentais, discursos improvisados e divertidos, e cantorias desafinadas.
Alto Paraíso, 21 de abril de 2014
E chegou a hora de voltar pra casa. Depois do café embarcamos as bikes e bagagens na van e partimos rumo à capital. No caminho, ainda passamos por Formosa pra deixar o tio Kin, e chegando em Brasília fomos distribuindo os ciclistas pelo caminho.
Belíssima viagem. Grandes histórias pra contar. Novos amigos e velhas amizades fortalecidas. Este é o Pedáguas.
Confira o vídeo da nossa viagem, cuidadosamente preparado por Renato Araújo Alves: https://www.youtube.com/watch?v=AfTevMD3yIA
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