Salto das Orquídeas – Sapopema/PR – 20/01/2001

Londrina, 20 de janeiro de 2001.

Salto das Orquídeas – Sapopema/PR

Sapopema é uma pequena cidade do interior do Paraná, que dista cerca de 135 km de Londrina. É famosa na região por suas belezas naturais. Localizada em região de serras, sua principal atração é o Salto das Orquídeas.

O Salto das Orquídeas é formado pelo acidentado Rio Lajeado Liso, que faz juz ao nome proporcionando inúmeros tombos aos visitantes no trajeto até as quedas, que tem que ser feito pelo leito do rio.

Partimos de Londrina às 7 horas da manhã e chegamos a Sapopema às 8h30. Para chegar ao salto pega-se estrada de calçamento irregular próxima ao trevo da cidade, que leva até à propriedade particular onde se encontra o salto. No local há uma lanchonete e um camping movimentado.

Estacionamos o carro e entramos. Caminhamos até o rio e começamos a descer.

Alguns metros abaixo está o primeiro obstáculo a ser superado: uma pequena queda de cerca de 2 metros de desnível. Depois, outra queda, um pouco maior. É preciso escalar a parede.

Quem pensava que a viagem já tinha valido a pena por essas duas cachoeiras e que não ia encontrar nada melhor pela frente, enganou-se, o espetáculo começava cerca de vinte metros à frente.

O rio divide-se em duas cachoeiras, uma despencando frontalmente ao rio num único salto com cerca de dez metros, e outra, um pouco maior porém mais acidentada, do lado direito.

As águas que descem pela cachoeira frontal dão a volta numa ilha e encontram-se novamente com as águas que desceram pelo seu lado.

Que lugar fantástico! – todos exclamaram. Porém ainda não tinha acabado. Cem metros rio abaixo mais um salto nos aguardava. Dessa vez um salto de cerca de 50 metros.

O último salto é o maior, em altura e volume d’água. Na sua base formou-se um poço, com grande quantidade de madeira girando sem cessar, formando uma grande circunferência com cerca de 20 metros de diâmetro. Essa madeira não consegue sair da represa e vai se acumulando, ficando ali até que apodreça ou até a próxima grande chuva.

Na frente do último salto há um paredão muito alto com mais de 150 metros de altura.   Ele parece ser formado por colunas de pedra. No fundo do vale há algumas destas colunas que desabaram.

Depois de descer à base do último salto, fizemos o caminho de volta ao camping, onde almoçamos.

Depois do almoço fomos até a cidade e alugamos uma câmara de ar de um borracheiro para descer o rio. Voltamos ao salto e nos divertimos por horas descendo o rio de bóia.

No final da tarde, devolvemos a câmara ao borracheiro e pegamos a estrada. Chegamos em Londrina às 19 horas com a satisfação de ter conhecido mais um paraíso natural de nosso Estado.

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